sábado, 30 de junho de 2007

A ponte é uma passagem p`ra outra margem...

Rui Rocha

Um ano depois... A barca, a ponte, o rio, as margens que ele une e separa...
Tudo igual, como sempre fora. Percorro a margem sul como à um ano...
Afinal, nem tudo está igual... Mas o rio, esse sim está como sempre. Lindo, belo, forte, poderoso, confiante e revigorado. O rio, riu, ou rui...Esse também...
Aqui no cimo da ponte vejo na corrente a força de quem vence, de quem sabe ter tudo para vencer. Vejo o doce sabor dos dias que adivinham o futuro... Vejo a esperança que ele transporta e inunda, vejo a vontade que tem em querer ir mais além, vejo a sede de ser maior... Vejo tudo, de cima vê-se sempre melhor.
Nele deposito alguma da minha esperança, peço-lhe alguma da sua, trocamos força de vontade, acreditamos um no outro. Eu sei que és capaz! Eu sei que vais conseguir! Eu sei que serás o que sonhares! Ambos sabemos isso, cremos nisso, e seremos isso. Este rio, que aprecio e invejo, sentado neste banco do largo dos poetas, é o rio que em Barca e Lima mais pontes cria. Quem pontes cria muita coisa une...

sábado, 23 de junho de 2007

A confirmação do "artista imergente"

Rui Rocha

Pronto ou não chegou o terceiro testemunho. Este projecto, começou por ser uma coisa diferente e acabou sendo o que eu tinha pensado inicialmente. A minha ideia era esta, só que por indicações do professor comecei a pintar quatro imagens sobrepostas, o que gerava uma grande confusão interpretativa, sempre dúvidei da eficácia da transmissão da mensagem. Para mim neste "projecto" o importante era a mensagen e a força dela, conseguir faze-la passar era fundamental. Assim, num momento de revolta, decidi pintar tudo de preto e começãr por minha conta e risco a pintar o que sempre desejara. Foi um processo de grande liberdade emocional e de uma expressividade total. Em apenas duas aulas o resultado estava atingido, pouco mais há a fazer nem sei se há algo a fazer. É curioso que na mesma semana tive duas proposta de aquisição de dois quadros meus, será que quer dizer algo ou é mera simpatia?

terça-feira, 19 de junho de 2007

Tango - a arte de seduzir

Rui Rocha

Projecto para um dia realizar, fotografar o Tango.
Por agora serve de inspiração a um projecto pessoal
na area da pintura. Talvez também eu seja capaz de seduzir.

domingo, 17 de junho de 2007

Retratos de S. António

Exposição fotgráfica " Santo António "
realizada no átrio da
Junta de Freguesia S. João de Brito
por alguns elementos convidados do IRIS.





Rui Rocha

Rui Rocha

Rui Rocha

sexta-feira, 15 de junho de 2007

A metamorfose da metamorfase







Este foi o momento de viragem na minha vida.
Foi aqui que percebi que estava no momento certo e decisivo para fazer algo novo e interessante. Era a altura de me recriar, inovar e reinventar para assim me fazer acreditar que algo de bom ainda tinha para dar... Foi com alguma dose de "loucura" e uma grande vontade de me arriscar, testar e provocar que decidi fazer esta foto para um projecto fotográfico. Logo percebi o que acabara de fazer, e no mesmo segundo aceitei e interiorizei o que a partir daí se desenvolveria... A decisão estava tomada, só faltava partir para o trabalho sem medo e com convicção. É o que tem acontecido até hoje, tudo tem corrido bem e perspectiva-se um longo e gratificante percurso artistico... Arduo e trabalhoso certamente mas sem dúvida que muito desejado.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

O homem sonha, a obra nasce...

Rui Rocha
Aí está o meu segundo quadro, desta nova e assumida fase, de "artista revelação". Este novo desafio tem como tema pricipal a cidade de Lisboa, e tem como objectivo ser integrado numa exposição a decorrer futuramente. A técnica utilizada foi bastante desafiante e de certo modo audaz, é baseada na mancha de tinta que mais ou menos diluída vai rompendo e alastrando até criar a forma pretendida. Para mim o importante enquanto "artista" é de facto o processo criativo, ele tem de ser o mais aliciante possível e de facto aqui isso foi conseguido. Várias foram as vezes em que o quadro deu uma volta noutro sentido, porque algo não estava a satisfazer completamente, e aí foi possivel descobrir, recriar e apostar em novas ideias sem constrangimentos. O resultado final é agradável e foi conseguido o objectivo pretendido, ele reflecte bem o trabalho criativo e o prazer da sua elaboração.

domingo, 10 de junho de 2007

Estações de nós...

Verão

Outono


Inverno

Primavara

No meu bairro do amor...

Por vezes é assim...
Eu falo, tu ouves.
Tu perguntas, eu respondo.
Eu afirmo, tu contradizes.
Tu assumes, eu acrerdito.
Tudo o que dizemos faz sentido.
Trocamos e partilhamos
sonhos e ideais,
desejos e projectos,
o resto e tudo mais.
Aqui, frente a ti,
de olhos colados nos teus,
onde tudo se torna verdade
eu assumo a historia
com alguma ingenuidade.
São contos de fadas,
principes, princesas e castelos.
Lugares encantados
que percurremos,
enfeitiçados, em busca
do que queremos.
Levas-me a acreditar
nos bairros do amor,
e que também tu
para lá queres ir morar.
Onde tudo é pintado a lapís de cor
por alguém que sofreu
por não ter quem amar...

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Arte bem passada...

Enquanto não chega a minha grande segunda obra de arte, que está para breve. Aqui fica uma recordação do passado recente, quando eu não era ainda “artista assumido”. Pode mesmo dizer-se que são obras “naif” de um tempo demasiadamente romântico para o que a arte deve ser… A arte é mais espontânea, intuitiva, emocional, e experimental. A minha arte, agora, é mais informal e audaz. Ela evoluiu positivamente como qualquer outra coisa, que após despertar e sair da caixa de Pandora acaba sempre por ser surpresa e chega mesmo a fazer confusão a quem não esperava…
A grande vertente da arte é essa mesmo, é surpreender. A arte é magia e eu estou aí a ensaiar uns novos truques que vão fazer inveja ao Mestre da magia - Udini. Basta acertar nas Palavras mágicas e dar o toque certo e… “Voilá”…

"Triplex"

"Triplex"

"Grande plano"

"Grande plano"

"Harmonia"

"E tudo o vento levou..."

"Pensamento vermelho"

segunda-feira, 4 de junho de 2007

A crueldade da critica


Hoje senti pela primeira vez a dureza da critica sobre o meu trabalho artístico.
Finalmente começo a incomudar o "lobby" que existe no meio artistico português. Já ontem quando fui desmontar a minha instalação deparei-me com a constatação do incomudo que represento para esse tal "lobby". Algumas das minhas peças artísticas tinham sido vandalizadas. Não me perturbei, aceitei, arrumei tudo e guardei o que restou para nova instalação num espaço interior desta vez. Quando hoje me preparava para começar a montar de novo a minha instalação descobri, após procura exaustiva, todo o material no lixo. Descobri ao fim de algum tempo que a responsabilidade de tal acto devera-se à empregada da limpeza, que para o caso é Polaca. Ora como eu tinha em melhor conta o nivel cultural desse país só posso dedosir que se trata de uma agente do tal "lobby" anti-novos valores artísticos nacionais. Porque mesmo uma empregada Polaca tem um nivel cultural superior ao de uma funcionária pública Portuguesa, que para além das novelas e dos preços das lojas em redor, pouco mais sabe sobre arte... Assim senti-me agradado ao ver que o meu trabalho já está a incomudar muita gente... Até mesmo uma empregada doméstica polaca qualquer... sim, sim... Assim vou longe... qualquer dia estou a forrar paredes num campo de concentração qualquer...
Ninguém me vai fazer parar...